Autor: Fernando Sampaio
Fonte: Blog do Fernando Sampaio
Pela quarta vez o Itaquerão foi lançado, sem projeto ou garantia financeira.
O lobby continua forte, mas até agora muitas perguntas continuam sem
respostas. Durante a Copa, o Estadão lançou o Piritubão. Foi um belo
balão de ensaio. O lobby não colou. Os interessados na farra do dinheiro
público ficaram frustrados. O jornalista carioca garantiu o Piritubão.
Bom, pelo menos na notícia o Piritubão abriu uma Copa.
Após a Copa da África, em plena campanha política, o Ministro Orlando Silva lançou o Itaquerão. Disse que o Corinthians salvou a Copa em São Paulo, numa clara tentativa de levar o Mecadante para segundo turno. Preocupados, Goldman e Kassab foram bater na porta da CBF, na intenção de reafirmar apoio ao Morumbi, ou a opção “Piritubão”. Foi uma humilhação. Sairam com o rabo entre as pernas. Ricardo Teixeira mandou fazer no Itaquerão. O estádio foi lançado novamente.
No dia do aniversário do Corinthians ficou acertado que Lula lançaria o Itaquerão. Estava tudo armado. A notícia vazou. Goldman e Kassab correram para o palanque. Melou. O terceiro lançamento foi meia-boca. Fim do primeiro turno, Mercadante fora, Orlando Silva confirmou pela quarta vez o Itaquerão. Caramba, qual a dúvida? Precisa lançar tantas vezes o Itaquerão?
Ontem, Ricardo Teixeira esteve em São Paulo. A imprensa foi convocada para oficializar o lobby. Pela quinta vez o Itaquerão foi lançado. Desta vez, Goldman e Kassab receberam uma carta de intenções do Corinthians, sem projeto ou garantia financeira. Ora, convocar a imprensa para fazer um lobby desta magnitude, sem apresentar projeto e investidores é uma tremenda cara de pau, típica da CBF. Mais uma vez, Goldman e Kassab fizeram papel ridículo.
Governador, Prefeito e jornalistas foram usados para captação de investimentos.
Sempre ficou claro que Ricardo Teixeira decidiria os estádios. Só o mal informado acreditou nas desculpas sobre o Morumbi. Primeiro foi o tal “ponto cego”. Imagine “ponto cego” após uma reforma de R$ 350 milhões. Esta idiotice gerou gargalhadas entre arquitetos e engenheiros. Depois, faltava estacionamento. Surgiu a solução do Edifício Garagem. Aí a CBF inventou a falta de uma área para os caminhões da TV. Surgiram várias soluções, na ocupação dos campos do clube e do colégio Porto Seguro. Ricardo Teixeira inventou falta de garanita e vetou o Morumbi.
Ridículo, o mundo sabe que o problema foi político: Ricardo x Juvenal.
O jornal britânico “Financial Times” detonou Ricardo Teixeira e o lançamento do Itaquerão. A notícia não foi bem recebida pela imprensa internacional. Pegou mal. O artigo do jornalista Andrew Downie destaca a escolha política dizendo: “Este é o jeito como as coisas são feitas na CBF”. Cita que RT aprovou o Itaquerão sem conhecer o projeto e sem garantia financeira. Na Europa todos sabem que a decisão de vetar o Morumbi foi pessoal, após a briga com Juvenal.
Até aí, tudo bem. Morumbi é passado. O problema é o futuro.
Quem acompanha o Blog sabe que não existe projeto, nem garantia do Itaquerão.
E mais. É proibido construção em cima de dutos da Petrobras, mesmo de um estacionamento. A Lei proíbe qualquer construção numa área de domínio, diante dos riscos que esse tipo de tubulação oferece. Kassab avisou que não vai gastar para desviar os dutos. Uma remoção foi orçada pela Transpetro em R$ 180 milhões. E remover para onde? E as licenças ambientais?
Isso sem contar que o terreno da Prefeitura foi cedido em comodato, sem direito de exploração comercial. Seria uma maracutaia municipal. E Kassab faz vista grossa. Impressionante.
Vamos admitir que o órgãos públicos sejam corrompidos. Kassab dá o terreno ao Corinthians e a fiscalização fecha os olhos para uma possível Vila Socó. Ok, mas e o dinheiro? Até agora só existe o lobby através das coletivas, lançamentos e balão de ensaio na imprensa.
A Odebrecht não deu garantia dos R$ 350 milhões. Imagine R$ 650 milhões. O pedido político do Lula ao Emilio Odebrecht foi atendido de forma política. Conte comigo, mas concreto mesmo nada. Dizem que o dinheiro viria de forma indireta. O Governo Dilma permitiria o aditivo em várias obras da empreiteira. O dinheiro do superfaturamento entraria no estádio. Sinceramente, seria muita cara de pau. Imagino que a Odebrecht seja uma empresa séria. Seria uma furada.
Vamos aguardar o próximo lançamento do Itaquerão.
Bom, pelo menos na notícia o Piritubão abriu uma Copa.
Após a Copa da África, em plena campanha política, o Ministro Orlando Silva lançou o Itaquerão. Disse que o Corinthians salvou a Copa em São Paulo, numa clara tentativa de levar o Mecadante para segundo turno. Preocupados, Goldman e Kassab foram bater na porta da CBF, na intenção de reafirmar apoio ao Morumbi, ou a opção “Piritubão”. Foi uma humilhação. Sairam com o rabo entre as pernas. Ricardo Teixeira mandou fazer no Itaquerão. O estádio foi lançado novamente.
No dia do aniversário do Corinthians ficou acertado que Lula lançaria o Itaquerão. Estava tudo armado. A notícia vazou. Goldman e Kassab correram para o palanque. Melou. O terceiro lançamento foi meia-boca. Fim do primeiro turno, Mercadante fora, Orlando Silva confirmou pela quarta vez o Itaquerão. Caramba, qual a dúvida? Precisa lançar tantas vezes o Itaquerão?
Ontem, Ricardo Teixeira esteve em São Paulo. A imprensa foi convocada para oficializar o lobby. Pela quinta vez o Itaquerão foi lançado. Desta vez, Goldman e Kassab receberam uma carta de intenções do Corinthians, sem projeto ou garantia financeira. Ora, convocar a imprensa para fazer um lobby desta magnitude, sem apresentar projeto e investidores é uma tremenda cara de pau, típica da CBF. Mais uma vez, Goldman e Kassab fizeram papel ridículo.
Governador, Prefeito e jornalistas foram usados para captação de investimentos.
Sempre ficou claro que Ricardo Teixeira decidiria os estádios. Só o mal informado acreditou nas desculpas sobre o Morumbi. Primeiro foi o tal “ponto cego”. Imagine “ponto cego” após uma reforma de R$ 350 milhões. Esta idiotice gerou gargalhadas entre arquitetos e engenheiros. Depois, faltava estacionamento. Surgiu a solução do Edifício Garagem. Aí a CBF inventou a falta de uma área para os caminhões da TV. Surgiram várias soluções, na ocupação dos campos do clube e do colégio Porto Seguro. Ricardo Teixeira inventou falta de garanita e vetou o Morumbi.
Ridículo, o mundo sabe que o problema foi político: Ricardo x Juvenal.
O jornal britânico “Financial Times” detonou Ricardo Teixeira e o lançamento do Itaquerão. A notícia não foi bem recebida pela imprensa internacional. Pegou mal. O artigo do jornalista Andrew Downie destaca a escolha política dizendo: “Este é o jeito como as coisas são feitas na CBF”. Cita que RT aprovou o Itaquerão sem conhecer o projeto e sem garantia financeira. Na Europa todos sabem que a decisão de vetar o Morumbi foi pessoal, após a briga com Juvenal.
Até aí, tudo bem. Morumbi é passado. O problema é o futuro.
Quem acompanha o Blog sabe que não existe projeto, nem garantia do Itaquerão.
E mais. É proibido construção em cima de dutos da Petrobras, mesmo de um estacionamento. A Lei proíbe qualquer construção numa área de domínio, diante dos riscos que esse tipo de tubulação oferece. Kassab avisou que não vai gastar para desviar os dutos. Uma remoção foi orçada pela Transpetro em R$ 180 milhões. E remover para onde? E as licenças ambientais?
Isso sem contar que o terreno da Prefeitura foi cedido em comodato, sem direito de exploração comercial. Seria uma maracutaia municipal. E Kassab faz vista grossa. Impressionante.
Vamos admitir que o órgãos públicos sejam corrompidos. Kassab dá o terreno ao Corinthians e a fiscalização fecha os olhos para uma possível Vila Socó. Ok, mas e o dinheiro? Até agora só existe o lobby através das coletivas, lançamentos e balão de ensaio na imprensa.
A Odebrecht não deu garantia dos R$ 350 milhões. Imagine R$ 650 milhões. O pedido político do Lula ao Emilio Odebrecht foi atendido de forma política. Conte comigo, mas concreto mesmo nada. Dizem que o dinheiro viria de forma indireta. O Governo Dilma permitiria o aditivo em várias obras da empreiteira. O dinheiro do superfaturamento entraria no estádio. Sinceramente, seria muita cara de pau. Imagino que a Odebrecht seja uma empresa séria. Seria uma furada.
Vamos aguardar o próximo lançamento do Itaquerão.
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